O perfume dass flores que plantei
Essa idéia de “pais maus” dos tempos mais antigos levou a
muitas discussões culminando com mudanças radicais nos direitos das crianças e
adolescentes.
Os pais de hoje fruto dessa educação permissiva, educados
sem nenhum limite ou imposições justificando-se que é para não causar traumas e
bloquear a sua espontaneidade, não estão conseqüentemente apresentando nenhuma
estrutura para também educar seus filhos. Sentem-se muito livres para
colocá-los no mundo e deixá-los crescer sem noção de valores morais, sem
limites de comportamento, sem conhecimento de como promover uma boa convivência
na sociedade onde serão inseridos gradativamente.
As conseqüências estão sendo desastrosas: as crianças estão
apresentando comportamento inadequado tornando-se muito trabalhosas no processo
educativo. Por não terem recebidos a educação básica na família, não respeitam
os mestres, nem os coleguinhas e a escola tornou-se um ambiente tumultuado onde
é impossível acontecer a aquisição de conhecimentos.
“O perfume das flores que eu plantei” é um livro pautado na
educação de “pais maus”. Aqueles que impõem limites, ensinam o respeito aos
mais velhos, exigem que apresentemos a eles as pessoas com as quais convivemos
fora do lar e que tenhamos compromissos e responsabilidades.
A personagem principal, uma pessoa simples e criada em
padrões rígidos, não se tornou uma pessoa traumatizada nem revoltada, pelo
contrário foi capaz de educar seus filhos com competência fazendo uso do amor
exigente que é o único que educa e forma indivíduo capaz de buscar o caminho do
bem.
Por outro lado, encontramos uma família de alto poder
aquisitivo sofrendo as conseqüências de uma educação liberal, onde a criança
tem tudo que o dinheiro possa oferecer, mas onde falta o mais importante: o
amor e o carinho dos pais.
Uma história que encanta, emociona e envolve o leitor
levando-o às reflexões profundas sobre a importância de um gesto, de uma
atitude e de um projeto de vida.
A família é responsável pela qualidade do
projétil que lançará ao mundo. |
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