segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

QUEDA DE VALORES



SIMPLESMENTE MULHER
 Mulher! Era o símbolo do amor
Rainha do lar comparada a uma flor
Era elogiada, em versos cantada
Faziam-lhe a corte, beijavam-lhe a mão
Simbolizava ternura, pureza
Não era preciso exibir a beleza
Bastava ser mulher para ser admirada
Discreta, envolvida em delicadeza.

Musa inspiradora de muitas poesias
Em que o amado por ela sofria
Embaixo da janela, linda serenata
Cantando o amor, nas noites se ouvia

Mulheres morenas, mulheres mulatas
Loiras, negras, mulheres... Marias
Onde estão os seus brios?

 Hoje melodias, estridentes, sem nexo
Vulgarizando-as, desclassificando-as...
Não enaltecem nem cantam o amor, apenas o sexo.

Não se reconhecem mais a linguagem de um olhar
Ou o rosado da face ruborizado por um cálido pudor
Cegos se encontram diante da verdadeira beleza
Não se consegue mais distinguir nos sentimentos, a nobreza

Pobre menina, pobre rapaz!
Infelizes!  Pois o futuro é incerto... Nada satisfaz!
Não percebem que a felicidade está perto?
 Renovem conceitos, prescrevam verdadeiras emoções
O amor é ainda o sentimento mais certo.
Aquele que aquece e faz bater mais forte os corações.

Publicado na Antologia- 10 anos Usina de Letras

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

UM RAIO DE LUZ


Um raio de luz 
 
O gabinete daquela escola de ensino médio se convertera, por alguns momentos, em palco para uma cena constrangedora.

Um aluno de dezesseis anos de idade estava ali, sentado, cabeça baixa, pensamento em desalinho, aguardando a sentença final.

Os pais, desolados, olhavam em silêncio para o filho, sem saber o que dizer diante daquele momento acerbo.

Vários de seus professores já haviam dado seus depoimentos, todos desfavoráveis ao jovem rebelde.

Se o garoto fosse expulso seria um peso a menos na sua árdua obrigação de ensinar...

Se se livrassem daquele estorvo sua tarefa ficaria mais leve, talvez pensassem alguns daqueles educadores.

O silêncio enchia a pequena sala, quando chegou o último professor para dar seu parecer sobre a questão: era o professor de Física.

Homem maduro, lúcido, educador por excelência, sentou-se e, antes de dizer qualquer palavra, olhou detidamente nos olhos de cada uma daquelas criaturas ali sentadas, e sentiu-se extremamente comovido diante da situação.

Como poderia ajudar a resolver a questão sem prejuízo para o seu aluno? Afinal, para aquele nobre mestre, expulsar um aluno seria decretar a própria falência como educador.

Então, ele olhou carinhosamente para a mãe e perguntou: O que está havendo?

O que aconteceu para que a situação chegasse a esse ponto?

Tamanha era a vibração de ternura que emanava da voz suave do educador, que a mãe se sentiu amparada na sua desdita e decidiu falar.

Olhou com afeto para o filho e, num tom de extremado carinho disse: Meu filho!

O jovem, diante da pequena frase que ecoou em seu íntimo com mais força do que mil palavras de reprimenda, desatou a chorar...

Chorou e chorou, compulsivamente...

A comoção tomou conta do gabinete e as lágrimas rolaram quentes dos olhos daqueles pais sofridos e também do professor e da diretora.

Após quase meia hora, as lágrimas foram cedendo lugar a um certo alívio, como se uma chuva de bênçãos tivesse lavado o travo de fel que pairava sobre a pequena assembleia...

Quebrando o silêncio, o garoto falou: Mãe, posso lhe prometer uma coisa?

Vocês nunca mais virão à escola por motivos como este.

*   *   *

Um ano se passou, e a promessa que o jovem fez se cumpriu.

Um dia, o professor encontrou seu aluno no corredor da escola e lhe fez a pergunta que há muito desejava fazer:

O que fez você mudar, aquele dia, no gabinete?

E o jovem respondeu, um tanto constrangido: É que minha mãe nunca havia me chamado de  "meu filho".

Aquelas duas palavras, professor, pronunciadas pela minha mãe com uma sonoridade espiritual tão profunda, foram o suficiente para eu mudar o rumo da minha vida...

O rapaz se despediu e se foi, deixando o mestre absorto em seus pensamentos...

Em sua mente voltou a cena daquele dia distante, em que adentrou a pequena sala do gabinete...

Em suas conjecturas se perguntou sobre qual seria a situação daquele moço, se tivesse sido expulso da escola naquela oportunidade...

Pensou também na força da pequena frase: Meu filho! E ficou a imaginar quão poderoso é o afeto de mãe.

E, como homem notável e admirável educador, concluiu, em seus lúcidos raciocínios: O dia em que as mães quiserem, elas mudarão o mundo.

E foi assim que essa história teve um final feliz...

Um final feliz graças ao pequeno gesto de um professor...

Seu gesto foi como um raio de luz que penetrou aqueles corações com tamanha suavidade, que foi capaz de mudar para sempre a vida daquela família...

Pense nisso sempre que o seu parecer for solicitado diante de qualquer situação.
                                                                         
O gabinete daquela escola de ensino médio se convertera, por alguns momentos, em palco para uma cena constrangedora.

Um aluno de dezesseis anos de idade estava ali, sentado, cabeça baixa, pensamento em desalinho, aguardando a sentença final.

Os pais, desolados, olhavam em silêncio para o filho, sem saber o que dizer diante daquele momento acerbo.

Vários de seus professores já haviam dado seus depoimentos, todos desfavoráveis ao jovem rebelde.

Se o garoto fosse expulso seria um peso a menos na sua árdua obrigação de ensinar...

Se se livrassem daquele estorvo sua tarefa ficaria mais leve, talvez pensassem alguns daqueles educadores.

O silêncio enchia a pequena sala, quando chegou o último professor para dar seu parecer sobre a questão: era o professor de Física.

Homem maduro, lúcido, educador por excelência, sentou-se e, antes de dizer qualquer palavra, olhou detidamente nos olhos de cada uma daquelas criaturas ali sentadas, e sentiu-se extremamente comovido diante da situação.

Como poderia ajudar a resolver a questão sem prejuízo para o seu aluno? Afinal, para aquele nobre mestre, expulsar um aluno seria decretar a própria falência como educador.

Então, ele olhou carinhosamente para a mãe e perguntou: O que está havendo?

O que aconteceu para que a situação chegasse a esse ponto?

Tamanha era a vibração de ternura que emanava da voz suave do educador, que a mãe se sentiu amparada na sua desdita e decidiu falar.

Olhou com afeto para o filho e, num tom de extremado carinho disse: Meu filho!

O jovem, diante da pequena frase que ecoou em seu íntimo com mais força do que mil palavras de reprimenda, desatou a chorar...

Chorou e chorou, compulsivamente...

A comoção tomou conta do gabinete e as lágrimas rolaram quentes dos olhos daqueles pais sofridos e também do professor e da diretora.

Após quase meia hora, as lágrimas foram cedendo lugar a um certo alívio, como se uma chuva de bênçãos tivesse lavado o travo de fel que pairava sobre a pequena assembleia...

Quebrando o silêncio, o garoto falou: Mãe, posso lhe prometer uma coisa?

Vocês nunca mais virão à escola por motivos como este.

* * *

Um ano se passou, e a promessa que o jovem fez se cumpriu.

Um dia, o professor encontrou seu aluno no corredor da escola e lhe fez a pergunta que há muito desejava fazer:

O que fez você mudar, aquele dia, no gabinete?

E o jovem respondeu, um tanto constrangido: É que minha mãe nunca havia me chamado de "meu filho".

Aquelas duas palavras, professor, pronunciadas pela minha mãe com uma sonoridade espiritual tão profunda, foram o suficiente para eu mudar o rumo da minha vida...

O rapaz se despediu e se foi, deixando o mestre absorto em seus pensamentos...

Em sua mente voltou a cena daquele dia distante, em que adentrou a pequena sala do gabinete...

Em suas conjecturas se perguntou sobre qual seria a situação daquele moço, se tivesse sido expulso da escola naquela oportunidade...

Pensou também na força da pequena frase: Meu filho! E ficou a imaginar quão poderoso é o afeto de mãe.

E, como homem notável e admirável educador, concluiu, em seus lúcidos raciocínios: O dia em que as mães quiserem, elas mudarão o mundo.

E foi assim que essa história teve um final feliz...

Um final feliz graças ao pequeno gesto de um professor...

Seu gesto foi como um raio de luz que penetrou aqueles corações com tamanha suavidade, que foi capaz de mudar para sempre a vida daquela família...

Pense nisso sempre que o seu parecer for solicitado diante de qualquer situação.
(Autoria desconhecida )

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

VAI SE CASAR?



“Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade”?


Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?


Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?


Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela? Promete se deixar conhecer?


Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?

Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem  adultos independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?


Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?


Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?

Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?

Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher.
Declaro-os maduros!

Mario Quintana!

O PORQUÊ DAS TRAGÉDIAS



Por que ocorrem tantas tragédias?

Muitas vezes diante da TV, ficamos emocionados e lágrimas de sofrimentos brotam instintivamente em nossos olhos, diante de tragédias como na última presenciada na Boate KISS.

É difícil não nos deixarmos dominar pela revolta: por que tragédias estão acontecendo cada vez com mais frequência, aniquilando muitos de nossos irmãos que perdem o objetivo de viver dominados pela dor?Outros que partem tão cedo, com uma vida inteira pela frente?

Isso, não está nos planos de Deus. Ele certamente como nós assiste tristemente esses acontecimentos, chora com os familiares que pelo livre arbítrio concedido por Ele extrapolam na liberdade que usufruem.

Tem uma frase popular que diz: “A morte é como um consórcio no qual não podemos ficar dando altos lances se não quisermos ser contemplados!”.

Pais permitirem que menores frequentem boates, ficando até alta madrugada na rua é dar um grande lance!

Infiltrarem-se em locais com intensa aglomeração é dar um grande lance.

Beber exageradamente, ou aceitar tudo que lhe é oferecido num local público sem saber a procedência é dar um grande lance.

Pensar somente em si próprio, destruindo o alicerce familiar tão necessário ao bom desenvolvimento da personalidade dos filhos que certamente sem isso buscarão caminhos obscuros é acabar dando um imenso lance, pois no futuro bem próximo vão presenciar esses jovens mergulhados em drogas que só levam a dois desfechos: Caixão ou Cadeia.

Carnaval vem aí, época propícia a lances ou a surpresas indesejáveis, principalmente para os pais, que passam a serem avós prematuros depois de nove meses- já é comum as maternidades receberem no mês de novembro os filhos do carnaval. Meninas colocando uma criança no mundo cujo pai nem mesmo ela sabe quem é.

Nós que somos pais, termos que refletir sobre tudo isso e impor limites, resgatar valores. Não é só o uso da camisinha que resolve os problemas. Temos que criar filhas para ser futuras esposas, mães conscientes, pessoas dignas, não garotas objeto que são descartáveis após o uso.
Não sejam incrédulos diante da frase que os mais velhos e experientes dizem: Em nosso tempo as coisas eram melhores. É a mais pura verdade, existia mais conscientização e comprometimento com a família, existia mais amor próprio, amor ao próximo e a Deus..